A reflexologia podal é uma técnica de massagem terapêutica aplicada em determinadas áreas dos pés que permite a recuperação gradativa e o bem-estar do paciente.
No início do século passado, o Dr. William Fitzgerald, médico em Londres, descobriu que o corpo possui 10 zonas de energia (meridianos) que partem da coroa da cabeça e vão até as extremidades dos dedos dos pés e das mãos, sistematizando dez zonas energéticas e considerando, inclusive, os respectivos órgãos contidos nestas zonas. De acordo com o princípio de que a parte contém o todo, ao observar os pés (planta, dorso e tornozelo) e suas zonas energéticas, foi possível projetar todo o corpo e determinar assim a área reflexa de cada órgão, glândula etc.
Por meio desse método, podemos aliviar os mais variados sintomas, desde dores musculares, enxaquecas, problemas digestivos, alérgicos, sexuais, relativos à menopausa, e até aqueles de ordem emocional como as depressões e ansiedades.
A massagem reflexa ativa o mecanismo de cura que existe em cada um de nós e o seu efeito é cumulativo, ou seja, a cada nova sessão reforça-se a sensação de bem-estar físico e emocional, comprovando assim a sua eficácia, mas é importante lembrar que a reflexologia deve ser utilizada como tratamento de apoio, ou seja, nunca devemos substituir o nosso médico por ela.
O tratamento começa com a imersão dos pés, por 20 minutos, em água morna com sais de banho. Em seguida é feita uma leve esfoliação e massagem nos pés com creme canforado. O creme de parafina aplicado no final recupera a hidratação da região. Ele precisa ser deixado na pele por 30 minutos, potencializado por uma vedação com filme plástico.
As reações corporais explicam os principais benefícios trazidos pela reflexologia: nas extremidades do corpo, principalmente nos pés, as toxinas resultantes do metabolismo corporal, quando a circulação linfática e sangüínea não é adequada, vão se acumulando nos tecidos internos e formam cristais. Esses cristais, quando comprimidos na massagem ferem os neurônios próximos e provocam dor.
Os cristais acumulados, às vezes por muitos anos, impedem não só a circulação como também bloqueiam a transmissão de energia e os órgãos correspondentes à região sem estímulo acabam por adoecer, pois não recebem combustível na medida de suas necessidades.
Ao se dissolverem esses cristais tóxicos, o “veneno” vai para a corrente sangüínea, antes de ser eliminado. Isso vai provocar reações desagradáveis.
Nos dias seguintes à massagem, é necessário alertar aos clientes que eles podem vir a sentir-se mal devido à liberação das toxinas; isso vai desde um simples mal-estar até um forte resfriado. Isso pode ocorrer após o primeiro ou até após o terceiro atendimento.
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