Começamos por discorrer sobre a ferramenta mais importante da acupuntura, as agulhas. Enquanto o médico moderno utiliza agulhas sob forma de cânula para injetar medicamentos líquidos, a agulha (sem cânula) na mão do acupunturista, é um instrumento de aplicação de estímulo, finamente dosado. Para tanto, ele usa diferentes tipos de agulhas. Segundo o material do qual são confeccionadas, distinguimos: agulhas de aço, ouro e prata.
Em relação ao comprimento e à grossura, existem os mais diversos tamanhos, que podem ser melhor deduzidos da" proposta de equipamento inicial" abaixo:
10 agulhas de aço de 1,3 polegadas de comprimento
5 agulhas de aço de 3,0 polegadas de comprimento
10 agulhas para a pele
1 agulha pequena
1 agulha grande para sangria
10 agulhas finas de prata de 1,0 polegada de comprimento
10 agulhas de ouro de 1,3 polegadas de comprimento
1 pinça para agulha para a pele
Cápsulas.
Como singularidade, devemos citar ainda as agulhas de fogo, como as agulhas de aderência ou contínuas. A agulha de fogo existe numa fabricação especial; mas também pode-se utilizar agulhas de aço de cerca de três polegadas, em cuja cabeça fixa-se o pó de moxa e deixa-se queimar. O calor será dirigido em profundidade e reforçará, sem dúvida, o efeito relaxante. Naturalmente, numa prática moderna, pode-se substituir esse método, que parece arcaico, por outras formas de aquecimento da agulha. A agulha contínua tema forma de um percevejo, com punho de direção. É empregada, por exemplo, nos casos de tique ou em nevralgias reticentes.
São fixadas com tiras de esparadrapo e podem permanecer assim por horas ou até dias in situ.
São necessários controles diários por causa do perigo de infecções secundárias. Segundo o meu conhecimento, esse procedimento raramente encontra aplicação. Mais simples, mesmo se não é fundamentada em teoria, é a colagem de folhas de metal, de prata ou de ouro. Para maiores detalhes, indico o relatório excepcional de G. Feucht: "Beeinflussung lokaler Regulationsstörungen mit Edelmetallfolien", "Erfahrungsheilkunde", 1972, Heft 9.*
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